segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Com a defesa na oficina, Brasil abre a segunda fase diante dos uruguaios


Magnano tenta consertar a marcação a partir desta segunda-feira; até quinta, serão quatro partidas antes da semifinal, que vale vaga nos Jogos de Londres

Por Rodrigo AlvesDireto de Mar del Plata, Argentina
Ruben Magnano no jogo do Brasil de basquete (Foto: Divulgação / FIBA)Magnano quer consertar a defesa brasileira no
caminho para a semifinal (Foto: Divulgação / FIBA)
A seleção obcecada por defesa está apreensiva. Após bater na tecla da marcação durante toda a primeira fase da Copa América, o Brasil sabe que o ferrolho não funcionou da maneira como se esperava em Mar del Plata. Além da derrota para a República Dominicana, foram três vitórias pouco convincentes contra adversários mais fracos – e só em uma delas, contra o Canadá, a defesa deu as caras. Agora, página virada, é hora de subir os degraus que levam à semifinal – e lá, na semi, estará em jogo a vaga em Londres-2012. O primeiro desafio é o Uruguai, terceiro do grupo B na fase inicial, às 20h30m desta segunda.
O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real. Antes disso, outros três jogos na rodada de abertura da segunda fase: Dominicana x Panamá (11h30m), Venezuela x Porto Rico (14h) e Argentina x Canadá (16h30m). O Brasil pega Panamá na terça, Argentina na quarta e Porto Rico na quinta.
Além de lutar contra o favoritismo verde-amarelo, os uruguaios têm uma baixa. O ala Mauricio Aguiar, um dos destaques do time, está fora do torneio após sofrer uma lesão no joelho. Do outro lado, Rubén Magnano sabe que, no caminho para Londres, a marcação precisa melhorar.


- Sem dúvida, sem dúvida. O jogo contra Cuba nem conta, foi atípico e não valia nada. Mas a defesa não foi bem contra a Dominicana, contra a Venezuela, cometemos muitos, muitos erros. A defesa é um ponto em que devemos trabalhar até o último dia – explicou o treinador.
header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
Brasil: A vitória é obrigação se o time não quiser complicar de vez a luta pela vaga em Londres. Uma derrota pode ter efeito trágico lá na frente, colocando a seleção no caminho da Argentina na semifinal que vale o passaporte para Londres.
Uruguai: Se quiser avançar às semis, a Celeste terá de surpreender adversários teoricamente mais forte. E esta é a primeira chance. Sem Aguiar, contudo, a tarefa fica ainda mais árdua.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Marcelinho Machado, ala do Brasil: “O Uruguai perde sem o Aguiar, que vem jogando na seleção há muito tempo. Mas eu colocaria o Batista como principal jogador deles, e tem o Osimani, um armador que sabe controlar o jogo, o García, que é muito perigoso. É preciso ter atenção. E é lógico que, se eles sentirem a falta do Aguiar, temos que aproveitar isso e partir para cima deles.”
Esteban Batista, pivô do Uruguai: “Temos que ir jogo a jogo, não estamos aqui para escolher rivais. Temos que entrar em quadra com a mesma intensidade que mostramos nas últimas três partidas da primeira fase.”
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
Zero – É o número de jogadores brasileiros e uruguaios no top-10 dos cestinhas da primeira fase. As duas equipes costumam dividir bem seus ataques.
12 – É a média de rebotes por jogo do pivô Esteban Batista, terceiro melhor do torneio, atrás apenas de Jack Michael Martínez, da República Dominicana, e Garcés, do Panamá.
6 – É a média de assistências por jogo de Marcelinho Huertas, o líder na Copa América neste quesito. Nenhum jogador do Uruguai aparece no top-10.
Fonte - sportv.com

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